sábado, 5 de novembro de 2016

E agora José? É simples: Coloca o sacrificio da "divida pública" para os servidores, aposentados e pensionistas.





Muito tempo se passou, e agora o Governo do Estado RJ mostra a sua conta que na realidade não  é de crédito, é DEBITO, para que agora os servidores cortem na propria "carne", com o consequente confisco de pelo menos 30% dos vencimentos dos aposentados e pensionistas que recebem até R$ 5.189,82, como uma cota extra, por pelo menos 16 meses,  além de outros "sacrificios" que são pedidos pela administração do Estado do Rio de Janeiro. 

Entretanto o que pode ter acontecido para que se chegasse a este resultado tão catastrófico: um deficit de  R$ 52 Bilhões até fevereiro de 2018, se  estas medidas não forem implementadas a toque de caixa?

O caso é o seguinte: não dá para entender como se chegou a esse resultado, sem apuração de responsabilidades, pois com certeza o orçamento foi administrado por gestores que se entende que estavam preparados ou foram eleitos democraticamente pelo povo.  Salvo melhor juizo, o que também não dá para entender,  é o Governo sem nenhum constrangimento pedir agora para que os servidores façam um "sacrificio" por um divida,  que na realidade não  é de responsabilidade deles, pois havia gestores durante todo esse tempo para acompanhamento das contas, bem como poderiam  se tomar  medidas antecipadas para que a situação não chegasse a esse termo.

Há que se aprofundar em um plano mais detalhado, e principalmente com o sacrificio de todos, falo do judiciário e do legislativo que ainda não vi uma só menção em relação ao corte de  alguma verba ou salário que pudesse ser realmente significativo. Lembro-me de um velho ditado popular que fala o seguinte: "Pau que dá em Chico, também bate em Francisco".

Do jeito que está acontecendo no Governo do Estado do Rio de Janeiro,  é como se um gestor que é responsável pela administração da verba de um determinada empresa, emitisse um monte de cheque sem fundos, efetuasse gastos exorbitantes, não avisa a nenhum dos representantes e depois de algum tempo, ele faz um plano e diz o seguinte: meus amigos, vocês terão  que fazer um "sacrificio financeiro", pois o nosso negócio vai de mal a pior. Simples assim: eu não tive culpa ou o que aconteceu foi pela força das circunstâncias ou obra do acaso. 

Aonde vamos parar, se os gestores ou administradores públicos continuarem com este descaso, além da falta de combate à uma das maiores chagas dos Governos em geral: a corrupção, fruto do egoismo desenfreado de pessoas públicas eleitas para serem representantes do povo, contudo comportam-se como de maneira sórdida e egoista, confundindo o seu patrimônio com o orçamento público.

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