quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Empreender em tempos de crise



Prezado  leitor (a), mais do que nunca nestes  tempos de crise  no governo e  setor privado, para sobreviver à instabilidade é preciso  que as pessoas arregacem as mangas, saiam de suas casas, e com um pensamento positivo, aliado à ação e força de vontade, procurem alternativas para a realização de um negócio, uma boa idéia, ou visualizem a necessidade das outras pessoas ou empresas para iniciar um empreendimento de sucesso.

Posso assegurar que também é na crise que se encontram as oportunidades, pois  é nesta mesma crise,  que as cartas  do  mercado estão constantemente sendo redistribuídas. Neste cenário,  as pessoas, possuidoras de  um espirito empreendedor poderão fazer a diferença, para elas, bem como para a sociedade. O empreendedor em tempos de crise é aquele que não se intimida com os óbices e dificuldades que estão pelo caminho,  enfrenta e reconhece a crise com uma determinação e brilho nos olhos que é própria das pessoas que querem fazer a diferença no  mundo.

Infelizmente a maioria das pessoas somente sabem reclamar quando estão passando pela crise, não vislumbram oportunidades que podem ser uma opção para sobreviver e atingir o caminho do sucesso. Em  tempos de crise, há várias profissões e áreas que podem  estar  em alta, como por exemplo  a área da educação, as consultorias, e outros nichos de mercado que podem vir a ser atrativos para quem deseja iniciar o seu próprio negócio e se tornar independente financeiramente.

O empreendedor  necessita constantemente observar o mundo ao seu redor, pois  destas observações é que surgirá uma boa idéia ou uma grande oportunidade. Naturalmente que se essa boa idéia não for colocada em prática através da ação, com capital próprio ou um patrocínio através de pessoas que acreditem naquela idéia, o empreendimento com certeza não vai para frente,  fazendo com que o negócio  vá por água abaixo.

Nós brasileiros fomos criados com um paradigma de que o emprego estável é o maior objetivo profissional em nossas vidas,  desde o jardim de infância. Com isto fomos educados a ter sempre o salário no final do mês para pagar as contas, salário este que na maioria das vezes não sobra sequer para um lazer no final de semana, ou não dá para pagar as contas, e aí vamos nos acostumando com esta vida de “mesmice”, conformados, como se o destino nos tivesse colocado onde nós estamos para sempre. É como naquela velha frase que maioria sempre diz: “É assim mesmo, estou conformado, afinal de contas, eu nasci deste jeito e  nada vai mudar”.

Nas escolas não se ensina que existem outras alternativas para se vencer na vida, que a faculdade por si só, não será sinônimo de emprego, que é necessário  ir além da faculdade para alcançar o caminho do sucesso. A grande alternativa para a crise atual é realmente o empreendorismo, mister se faz que saímos da nossa zona de conforto  e busquemos outras alternativas além do velho sonho do emprego estável.

A crise não é para ser ignorada, mas sim enfrentada, ou seja, também ser otimista ao extremo, pode fazer com que o futuro empreendedor caia do cavalo, por estar com a cabeça nas nuvens. Encare a crise de frente, com a cabeça fria, estude o cenário e as oportunidades. Com certeza em alguma empresa, pessoa ou grupo sempre vai  apresentar uma necessidade. A função do empreendedor é  saber identificar esta necessidade, e vislumbrar uma solução viável e inteligente para solucionar os problemas ou  óbices identificados no mercado.

Empreender em tempos de crise é saber identificar as necessidades de um determinado mercado consumidor, propor soluções através de uma boa idéia ou uma inovação  e arregaçar as mangas para trabalhar incansavelmente, com uma vontade indomável, sem ouvir as pessoas negativas ou criticas destrutivas das outras pessoas. Eu falo de auto-confiança, brilho nos olhos e assertividade para superar a crise e alcançar ótimos resultados para a própria pessoa e a sociedade, pois nós precisamos de mais empreendedores de sucesso, que apontem como chegaram ao topo de seus negócios, como exemplo de superação das crises, por mais acentuadas que possam parecer.


 


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