Prezado leitor (a), o
titulo do presente artigo nos leva a um questionamento: Quem realmente acho que eu sou, ou será que eu me conheço de
verdade? Na mitologia grega há um personagem chamado “Medusa”. Era um monstro do
sexo feminino, decapitada pelo herói Perseu, que utilizou posteriormente a sua
cabeça como arma, até dá-la a Deusa Atena, que a colocou em seu escudo. A
maldição da Medusa era a seguinte: quem
quer que olhasse para ela, seria
transformado imediatamente em pedra.
Traçando um paralelo com a
fabula da “Medusa”, muitos de nós temos medo de olhar para o nosso
interior, pois corremos o risco de permanecer petrificado ao constatar os nossos defeitos e o egoísmo, que ainda
insiste em permanecer como uma erva
daninha no nosso mundo interior.
Conhece-te a ti mesmo, uma
frase celebre proferida pelo sábio grego Sócrates, há mais de 2000 anos atrás
reflete a necessidade de que façamos um esforço diário no sentido de olhar para
dentro de nós e consultar a nossa
consciência sobre como nós estamos nos
comportando diariamente.
Será que eu tenho sido um
bom pai, mãe, filho e um profissional realmente competente? Onde realmente
estão os meus valores? Em que eu tenho
pensado com mais intensidade? Estas e mais questões é que nós devemos
cotidianamente responder para nós mesmos. O problema é que vivemos a vida das
outras pessoas, quando nós deveríamos focar em nossas próprias vidas. A vida do
outro importa para mim, mais do que a minha própria vida. Prestamos atenção ao
que os outros estão fazendo, julgamos os outros e esquecemos que o nosso principal
papel para encontrar a felicidade e vencer na vida tem que partir da superação de nossas limitações e defeitos.
Pode ser difícil, mas temos
que iniciar uma reforma interior, uma faxina em nossas dependências do nosso próprio “eu”, e somente
nós poderemos fazer isso, ninguém mais poderá realizar isto por nós. Se
quisermos sair do “mesmice da mediocridade”, não há outro caminho, senão
trabalhar nosso interior, com a
finalidade de efetuar as mudanças necessárias para corrigir os nossos próprios instintos inferiores.
Há pessoas que passam pela
vida sem conhecerem a si próprias, vivem
no “automático”, e não param para refletir sobre a vida, vivem a vida como
se fossem eternas, mas ai o tempo passa,
e a peso da idade chega, com as cobranças necessárias, para lembrar a pessoa que ela precisa aprender
pelo “amor” ou pela “dor”, as verdadeiras lições da vida.
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