sexta-feira, 24 de junho de 2016





Na seara corporativa, não há como ignorar o poder destrutivo das relações entre os colaboradores, quando um boato é disseminado por pessoas mal intencionadas. Primeiro, o boato atinge fortemente a (s)  pessoa (as), que estão diretamente envolvidas na história que está sendo propagada.

Então o boato vai ganhando proporções até chegar aos níveis mais altos da organização. Há pessoas que são realmente maliciosas, e em vez de trabalhar dignamente, se dão ao luxo de ficar propagando fatos desabonadores acerca dos outros colaboradores.

Uma dos danos que pode provocar o boato é o aumento de tensão no clima organizacional, pois as pessoas não param de falar discretamente de situações, na maioria das vezes inverídicas que aconteceram com os seus companheiros.


O problema é que a circulação de boatos pode desmotivar o colaborador, baixar a produtividade,  e até mesmo ultrapassar as paredes  da empresa e deixar a imagem daquele colaborador corroída.

Há que se ressaltar que existem duas formas  em relação ao surgimento de um boato em uma empresa: um colaborador de má fé, ou falha na comunicação interna. A primeira pode ser resolvida com a devida identificação e punição do colaborador, e a segunda é uma indicação de que o nível de estrutura da comunicação está deficitária.

Para ilustrar,  pena descrever a parábola abaixo, acerca das três peneiras gregas de socrates:


Conta-se que, certa vez, um amigo procurou Sócrates, o célebre filósofo grego, para contar-lhe algo sobre a vida de outro amigo comum.
– Quero contar-te algo sobre nosso amigo Andreas, que vai deixá-lo boquiaberto.
– Espera, interrompeu o filósofo, passaste o que vai dizer pelas três peneiras?
– Três peneiras? Espantou-se o interlocutor.
– Primeira peneira: a coisa que me contarás é verdade?
– Eu assim creio, pois me foi contada por alguém de confiança, diz o amigo.
– Bem! Alguém te disse… Vejamos a segunda peneira: a coisa que pretendes contar-me é boa?
O outro hesitou, resfolegou e respondeu:
– Não exatamente…
Só crates continuou sua inquirição:
– Isso começa a me esclarecer. Verifiquemos a terceira peneira, que é a prova final: o que tinhas intenção de contar-me é de utilidade tanto para mim como para o nosso amigo Andreas e para ti mesmo?
– Não, não e não!…
– Então, caro amigo, disse sócrates, a coisa que pretendias contar-me não é certamente verdadeira, nem boa, nem útil. Assim sendo, não tenho intenção de conhecê-la e aconselho-te a não mais procurar veiculá-la.
 Se seguirmos estas três peneiras de Sócrates acerca da analise de um fato que é contato por outra pessoa para nós, com certeza poderemos estar evitando a propagação irresponsável de um boato.
 Um Abraço e até outro post...


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